ÍNDICE

O que é Doença Renal Crônica?

Entende-se como Doença Renal Crônica qualquer anormalidade estrutural (na anatomia) e/ou funcional dos rins por mais de 3 meses – por isso “crônica”.

Essas alterações podem variar de casos mais leves, sem sintomas e com pouca repercussão na saúde do paciente, até casos mais graves, quando a função dos rins está gravemente comprometida – a falência renal.

Ao identificarmos essas alterações, precisamos buscar a causa e iniciar imediatamente tratamentos que visem impedir a progressão da doença!

Bruna Rodrigues é nefrologista em São Paulo, especialista em doença renal crônica (insuficiência renal).

Doença renal policística

Quem é o médico de Doença Renal Crônica?

O médico que trata doença renal crônica é o Nefrologista.

A Dra Bruna Rodrigues é médica Nefrologista especialista em Doença Renal Crônica em São Paulo. 

Dra Bruna estudou 6 anos de faculdade e 4 anos de especialização em Clínica Médica e Nefrologia. Continua em constante atualização através de congressos, cursos e artigos científicos.

Atualmente ela é médica assistente do Serviço de Hemodiálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Bruna médica nefrologista

Quais são as causas de Doença Renal Crônica?

A lesão dos rins decorre especialmente de outras doenças, logo, as causas mais comuns de doença renal crônica são a diabetes e a hipertensão (pressão alta).

Diabetes e proteína na urina
A diabetes é uma causa importante de doença renal
Pressão alta e proteina na urina
A hipertensão é uma causa importante de doença renal

Outras causas menos frequentes são as doenças glomerulares, popularmente chamadas de nefrites (como o Lúpus) e hereditárias, sendo a mais comum a Doença Renal Policística (rins policísticos).

O funcionamento dos rins pode ser afetado também por doenças do fígado, coração ou próstata, assim como também por medicamentos ou tratamentos de outros problemas de saúde.

Causas de doença renal crônica
Número de pacientes em diálise de acordo com a causa da doença renal - Censo Brasileiro de Diálise 2020

Na consulta é preciso avaliar todo o histórico do paciente visando identificar a causa da doença nos rins!

Quais são os sintomas da Doença Renal Crônica?i

Não raramente, especialmente nos casos mais leves ou iniciais, a doença renal pode ser completamente sem sintomas, sendo identificadas alterações apenas nos exames de rotina.

Com o avançar da doença e a perda progressiva no funcionamento dos rins, mais comumente podem ser identificados alguns sintomas:

  • Inchaço (edema), principalmente dos pés e das pernas
  • Excesso de espuma na urina
  • Redução do volume urinário
  • Descontrole da pressão arterial
  • Falta de apetite e enjôos
  • Fraqueza e indisposição
edema e nefrite

Atenção: as orientações abaixo não substituem uma consulta com o Nefrologista, possuem o intuito de orientar e ajudar os pacientes que necessitam de informações.

Quais os exames que devem ser feitos para avaliar presença da Doença Renal Crônica?

Os principais exames que devem ser realizados para detectar alterações na anatomia dos rins e do sistema urinário ou no seu funcionamento são:

  • Ureia e creatinina (que são exames de sangue)
  • Urina 1 ou estudo do sedimento urinário (exame de urina)
  • Ultrassonografia de rins e vias urinárias (ultrassom das vias urinárias)
 

Como é uma doença que muitas vezes não causa sintomas em fases iniciais ou provoca sintomas pouco específicos, é muito importante realizar exames regularmente, especialmente se houver o diagnóstico de outras doenças que possam afetar os rins (como hipertensão e diabetes) ou houver histórico na família de doenças renais.

A Doença Renal Crônica tem cura?

Entende-se como Doença Renal Crônica qualquer anormalidade dos rins por mais de 3 meses, por isso “crônica”.

Por ser uma doença crônica, significa que já possui cicatriz nos rins, logo, são alterações antigas que não podem ser revertidas. No entanto, quanto mais precoce essas alterações são identificadas, mais podemos intervir para que a doença não progrida para estágios mais avançados!

Bruna Rodrigues é médica nefrologista formada pela USP, especialista no tratamento da doença renal crônica.

Qual a importância dos exames antigos para o nefrologista?

Como a Doença Renal Crônica causa poucos sintomas, especialmente na sua fase inicial, uma das formas de saber se ela é realmente crônica (existe há mais de 3 meses) é através dos exames de sangue prévios!

Isso nos permite saber:

  • Se é uma doença aguda ou crônica e então entender se o rim pode ou não recuperar o seu funcionamento;
  • A velocidade com que se vem perdendo função renal, o que pode nos permitir entender um pouco sobre a evolução da doença;
 

Por isso é sempre muito importante levar exames de sangue anteriores na primeira consulta com o médico nefrologista! 

O que todos os pacientes com Doença Renal Crônica devem saber?

  1. O primeiro passo para cuidar dos seus rins é conhecer o seu diagnóstico! Sabendo o seu diagnóstico é importante sempre comunicá-lo a todos os médicos que cuidarão de você;
  2. Não utilizar medicamentos sem orientação médica;
  3. Os anti-inflamatórios não esteroidais são medicações proibidas para quem tem doença nos rins;
  4. Um alimento proibido é a carambola;
  5. Deve-se ter uma alimentação saudável: evitar alimentos industrializados, embutidos e ter dieta pobre em sal;
 

Existem muitas outras orientações porém devem ser avaliadas caso a caso! 

Carambola é proibida para quem tem doença renal crônica

Como se evita a progressão da Doença Renal Crônica?

  • Deve se tratar a doença que causou a lesão nos rins, por exemplo, controlando adequadamente a diabetes e a hipertensão!
  • Deve se iniciar o uso das medicações protegem os rins – avaliando caso a caso nas consultas com o Nefrologista;
  • Deve se evitar uso de medicamentos tóxicos para os rins;
  • A obesidade sobrecarrega nossos rins, tornando a perda de peso uma estratégia poderosa para protegê-los, além de melhorar também o controle de pressão arterial e diabetes!
 

Existem muitas outras orientações que devem ser avaliadas caso a caso nos atendimentos! Bruna Rodrigues é médica especialista em doenças renais e pode te ajudar com isso.

Quais as funções dos nossos rins?

Os nossos rins possuem diversas funções:

  • Eliminação de toxinas e eletrólitos em excesso no nosso organismo
  • Controle da quantidade de líquido que possuímos no corpo
  • Produção de hormônios, como a substância que induz produção de células do sangue (Eritropoetina)
  • Produção de Vitamina D
 

Logo, à medida que o rim perde funcionamento, podem surgir algumas complicações que devem ser monitoradas e corrigidas ao longo do seguimento nas consultas médicas!

Bruna Rodrigues é médica nefrologista, especialista em doenças renais e do sistema urinário.

O que a Doença Renal Crônica pode causar?

  • Acúmulo de líquido no corpo com inchaço e falta de ar
  • Anemia
  • Perda de massa óssea
  • Acúmulo de toxinas que podem causar coceira e perda de apetite
 

Tais sintomas e complicações podem ser controladas e manejadas com medicamentos, precisando ser avaliado caso a caso. 

Doença Renal Crônica Avançada: Falência Renal

Quando o funcionamento dos rins já estão gravemente comprometidos e as medicações já não são mais suficientes para controlar os sintomas ou complicações, existe ainda a possibilidade de utilizarmos máquinas para realizar o trabalho dos nossos rins! Chamamos isso de terapia substitutiva renal, a diálise. 

Hoje em dia existem alguns métodos principais:

  • Hemodiálise
  • Diálise Peritoneal
 

Além dos  métodos dialíticos, existe também a possibilidade de Transplante de rim.

Hemodiálise e doença renal crônica
Hemodiálise
Diálise Peritoneal e doença renal crônica
Diálise peritoneal

Quais são os estágios da Doença Renal Crônica?

A Doença Renal Crônica é dividida em estágios de acordo da taxa de filtração dos nossos rins (que geralmente estimamos a partir do valor da creatinina no sangue):

  • 30  – 60 ml/min: estágio 3
  • 15 – 30 ml/min: estágio 4
  • menor de 15 ml/min: estágio 5

 

Uma taxa de funcionamento dos rins menor que 60 ml/min requer acompanhamento com um médico nefrologista. 

Quando essa taxa cai abaixo de 15 ml/min precisamos ter um plano traçado em relação ao futuro início de terapia substitutiva renal. 

Hemodiálise

A hemodiálise consiste em uma terapia em que o sangue passa através de um filtro, retirando as toxinas e o excesso de líquido que se acumulam no sangue devido ao funcionamento insuficiente dos rins. Para realizá-la é necessário um acesso vascular:

  • Cateter 
  • Fístula arteriovenosa
Fistula Arteriovenosa e doença renal crônica
Hemodiálise através de fístula arteriovenosa
Cateter para hemodiálise, doença renal crônica
Cateter de longa permanência para hemodiálise

Nos tratamentos através desse acesso o sangue é puxado pela máquina para filtrá-lo. Ou seja, faz o trabalho dos nossos rins!

A frequência com que esse tratamento é feito depende muito do quanto os rins ainda funcionam, mas o mais comum é que seja preciso realizar três sessões de 3 a 4 horas por semana. No entanto, cada caso deve ser avaliado pelo seu médico nefrologista.

Geralmente essas sessões são realizadas em clínicas de hemodiálise, onde sempre terão enfermeiros e médicos de plantão, sendo realizada em conjunto com outros pacientes que fazem o mesmo tratamento.

Diálise Peritoneal

A diálise peritoneal consiste na terapia em que o sangue é filtrado através de uma membrana que faz parte do nosso próprio corpo, a membrana peritoneal (que envolve nossos órgãos abdominais, como o intestino). Para isso, é preciso de um cateter, através do qual se infunde o líquido de diálise na barriga e essa solução permanece no abdome por minutos a horas. Posteriormente, ela é drenada junto com o excesso de líquido e toxinas que estavam acumuladas no sangue do paciente. 

Nesse tipo de diálise, o próprio paciente e familiares são treinados para executá-la e é um tratamento que é feito em casa. Pode ser feito durante o período do sono – em que a máquina infunde e drena o líquido – e/ou durante o dia – em que o próprio paciente infunde e drena o líquido. 

Nesse tipo de tratamento a frequência também depende do quanto os rins funcionam, mas geralmente é realizada quase todos os dias da semana (por exemplo, durante o sono noturno). São realizadas consultas médicas mensais para ajustes da prescrição médica.

Diálise peritoneal e doença renal crônica
Diálise Peritoneal

Transplante Renal

O transplante de rim consiste em implantar, através de um procedimento cirúrgico, um novo rim que funciona normal para que ele possa fazer o trabalho dos rins que pararam de funcionar adequadamente. Para isso, é muito importante uma avaliação pré-operatória completa do paciente para prepará-lo para a cirurgia no futuro.

O rim doado pode ser de alguém que faleceu ou de algum doador vivo que seja compatível. 

Para o transplante por doador falecido, o paciente é colocado em uma lista nacional, cuja fila depende do tempo de espera e da compatibilidade de cada um com o rim que está sendo ofertado.

Já para transplante por doador vivo, os doadores são submetidos a uma avaliação completa para avaliar se são saudáveis para viver o resto da vida com apenas um rim, assim como a testes de compatibilidade com o receptor do rim. Caso todos os testes sejam adequados, é possível agendar o procedimento cirúrgico.

Após o transplante, para evitar a rejeição do rim doado, é muito importante a aderência rigorosa aos medicamentos imunossupressores. Dessa forma, é possível manter seu rim transplantado funcionando por muitos anos de forma bem semelhante ao seu rim nativo.

Alimentação na Doença Renal Crônica

O rim é responsável por eliminar através da urina substâncias que estão em excesso no nosso organismo ou que não são mais necessárias ou até mesmo que são tóxicas. 

Quando há uma redução no funcionamento dos rins essa capacidade de eliminação encontra-se limitada! Por isso, são necessários cuidados especiais em relação à ingestão de alguns alimentos ou ao excesso de líquido, visando evitar o acúmulo de água e de substâncias tóxicas no organismo.

É importante reforçar que nenhum paciente é igual ao outro e que existem diferentes estágios da doença renal como citado acima! Logo, o médico é essencial para orientar quais nutrientes requerem mais cautela na ingestão para cada um, assim como o nutricionista para orientar as quantidades e montar o planejamento alimentar completo e individualizado, evitando deficiências mesmo com as restrições necessárias. Bruna Rodrigues é nefrologista formada pela USP-SP.

Sódio

O sódio está associado à retenção de líquido e aumento da pressão arterial. Dessa forma, quanto mais sal o paciente com doença renal crônica ingerir no seu dia a dia maior o risco de inchar e ter falta de ar, assim como há maior risco do descontrole da pressão arterial.

Sabemos que hoje, no Brasil, a maior causa de doença renal crônica é a hipertensão arterial sistêmica (a pressão alta), logo, o descontrole dos níveis de pressão fará com que o rim perca de forma mais acelerada o seu funcionamento.

Por esses motivos, o paciente que possui doença renal crônica necessita ingerir pouco sal na alimentação.

O sódio é o famoso “sal” (cloreto de sódio) que acrescentamos nos alimentos mas, especialmente, os alimentos industrializados podem conter grandes quantidades de sódio na composição de forma “escondida” e que, inclusive, por vezes nem percebemos no sabor do alimento.

Entre os alimentos que devem ser EVITADOS por quem tem doença renal crônica pois são ricos em sódio, podemos citar:

  • Embutidos em geral (presunto, mortadela, bacon, linguiça, salame, salsicha)
  • Peixes processados e salgados (sardinha, atum, salmão, bacalhau)
  • Carne seca
  • Enlatados em conserva (milho, ervilha, azeitonas, picles, palmito)
  • Temperos e molhos prontos
 

Os temperos e alimentos devem ser o mais naturais possíveis, além disso, o sal acrescentado ao alimento deve ser o mínimo possível.

A recomendação é que os pacientes com doença renal crônica não ingiram mais que 5 gramas de sal por dia (aproximadamente 1 colher de chá), ou seja,  o que corresponde ao máximo de 2 gramas de sódio por dia.

Sal e litiase

Potássio

Na maior parte das vezes, no paciente com doença renal crônica, nos preocupa a elevação do potássio pois o rim não consegue eliminá-lo adequadamente, havendo maior risco de aumento dos níveis no sangue – especialmente nos pacientes com doença renal mais avançada. Elevações ou quedas abaixo do valor ideal do potássio nos preocupam principalmente pelo risco de arritmias cardíacas. 

Como já falei, os paciente são diferentes entre si e existem alguns pacientes que precisam de maior cautela que outros em relação à ingestão de alimentos ricos em potássio. O médico nefrologista avalia os exames de sangue e orienta se precisa de redução ou não da ingestão desses alimentos caso a caso e traça o plano em conjunto com o nutricionista. Bruna Rodrigues é nefrologista formada pela USP-SP.

Caso você tenha problema com elevação de potássio, é importante saber os alimentos ricos em potássio, entre eles podemos citar:

  • Abacate
  • Açaí
  • Água de coco
  • Banana prata ou nanica
  • Figo
  • Goiaba
  • Graviola
  • Jaca
  • Kiwi
  • Laranja
  • Mamão
  • Maracujá
  • Melão
  • Frutas secas: coco, uva-passa, ameixa seca, damasco
  • Castanhas, amendoim
  • Chocolate
  • Sardinha, frutos do mar
  • Batata
  • Folhas verdes e tomate
  • Cerveja
 

Observe que a maior parte são frutas. É possível trocá-las por outras frutas que possuam menor teor de potássio na composição, como as exemplificadas abaixo:

  • Abacaxi
  • Acerola
  • Banana maçã
  • Caju
  • Caqui
  • Jabuticaba
  • Laranja lima
  • Limão
  • Maçã
  • Melancia
  • Morango
  • Pêra
  • Pêssego
 

Ademais, após finalizar o cozimento de legumes, desprezar a água utilizada reduz o teor de potássio desses alimentos!

Importante reforçar que esses alimentos não são proibidos. Na consulta avaliamos a necessidade de restrição ou não pelo paciente e tentamos reduzir ou balancear a ingestão conforme seja necessário.

Você sabia?

O Sal Light possui potássio na sua composição, logo, a troca do sal convencional por ele não deve ser realizada em quem possui doença renal crônica.

Potássio e doença renal crônica

Fósforo

O fósforo é outra molécula que o nosso rim tem o papel de controlar os níveis no sangue. Quando o rim perde funcionamento, os níveis do fósforo podem se elevar. Diante disso, surgem alterações hormonais (principalmente o aumento de um hormônio chamado Paratormônio) para tentar aumentar a saída de fósforo na urina. Quando esse processo não é suficiente para compensar e os níveis de fósforo no sangue tornam-se persistentemente elevados, surge a doença óssea relacionada à doença renal, ou seja, os ossos enfraquecem pois o paratormônio tira os nutrientes dos ossos.

Dessa forma, uma das metas na consulta é verificar se o fósforo no sangue está sob controle! Caso haja uma tendência à elevação do fósforo no sangue, são necessárias intervenções na dieta sob orientação do Nefrologista e do Nutricionista ou ainda, se necessário, o início de medicações. Bruna Rodrigues é nefrologista formada pela USP-SP.

Os alimentos ricos em fósforo são:

  • Produtos industrializados, especialmente os refrigerantes a base de cola
  • Leite e derivados (iogurte, doce de leite, sorvetes, chocolate)
  • Cervejas
  • Oleaginosas (amendoim, castanha, nozes, avelã)
  • Grãos (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, soja)
 

Mais uma vez, é importante ter uma alimentação saudável, evitando produtos industrializados e preferindo sempre o consumo de alimentos naturais. É necessário também reforçar que entre os alimentos naturais, não existem proibições. Existe equilíbrio e sempre evitar excessos. Sempre avaliando caso a caso em conjunto com o nefrologista e o nutricionista. 

Carambola

A Carambola é uma fruta proibida para pacientes que possuem doença renal crônica. Essa fruta possui uma neurotoxina que pode acumular no sangue quando os rins não estão funcionando adequadamente. Portanto, o consumo em grandes quantidades pode gerar intoxicação com consequente problemas neurológicos, como agitação e convulsões ou até mesmo, óbito.

Líquidos

Diferentemente de quando um rim funciona completamente normal, o aumento da ingestão de água e outros líquidos não necessariamente vai levar a aumento na quantidade de urina que o rim produz. Logo, em alguns pacientes, o aumento da ingestão de água fará com que acumule líquido no corpo, podendo causar ganho de peso, inchaço e falta de ar.

Nesses casos, é necessário reavaliar, em conjunto com o médico nefrologista, a quantidade de água que está sendo ingerida e definirmos a meta diária. Caso seja preciso, o médico especialista em rim pode avaliar a necessidade de uso de diuréticos. Bruna Rodrigues é especialista em doenças renais pela USP.

É importante saber que os pacientes que possuem doença renal crônica não devem aumentar a quantidade de água que ingerem sem orientação médica adequada! Pois isso provavelmente não irá fazer o rim melhorar o seu funcionamento e, por outro lado, pode trazer prejuízos para o paciente.

Reforço que estamos falando de doença renal crônica! Pacientes saudáveis ou com outras doenças renais, como pedras nos rins e infecção urinária de repetição devem ingerir muita água desde que seu rim funcione normalmente.

edema e nefrite

Fontes

Leia também

14 respostas

  1. Foi muito importante as informações contidas nessa matéria, isso para o bem de muitas pessoas que se encontram totalmente desinformadas a respeito dessa doença. Obrigado.

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